quarta-feira, 28 de maio de 2014

O nosso Juiz Interior




A vida quotidiana é árdua. Todavia, ocupamo-nos em complicá-la com auto-exigências absurdas, pretensões distorcidas e mandatos internos que fariam empalidecer qualquer soldado de batalhas heróicas. Opera no nosso interior um juiz implacável que julga desmedidamente qualquer atitude que não tenha preenchido ao máximo as nossas expectivas pessoais, medindo com uma severidade desmedida o alcance dos nossos desempenhos.
Às vezes acreditamos que podiamos ter feito melhor as coisas. É sempre possível melhorar. Contudo, todos fazemos o melhor que podemos, em todos os âmbitos.
Nunca vi uma mãe fazer o menos possível para os seus filhos, nem um pedreiro fazer a pior construção, nem o artista a obra mais feia, nem um empresário ser menos arriscado, nem uma dona de casa a tarefa menos esforçada. Todos tentamos, a cada dia, de acordo com os nossos recursos, fazer o melhor.
Por isso, para as personalidades demasiado exigentes seria conveniente amarmo-nos um pouco mais, aceitarmo-nos como somos com os nossos pontos fracos. Assim, poderíamos diminuir as nossas apreciações em relação aos outros.
Poderíamos olhar de vez em quando tudo o que somos capazes de levar a cabo. Poderíamos amar os nossos erros, o nosso cansaço, as nossas tristezas ou desilusões permitindo que floresça espontaneamente do nosso interior tudo o que seja regular, incompleto, sobrecarregado, a meio caminho, desencaixado ou distraído. Porque essas partes menos sólidas também constituem o que somos. Fazem-nos humanos, imperfeitos, alcançáveis, iguais aos outros. A alguns de nós faria bem deixar de nos julgar a cada momento para encontrar a beleza nos defeitos, nos próprios e nos alheios. Então a vida poderia converter-se numa brisa suave e delicada, as pessoas aproximar-se-iam sem tanto medo, nós também teríamos menos medo a enganarmo-nos e daríamos conta que todos somos merecedores de ser amados, sobretudo se abrirmos as nossas couraças,se formos menos duros connosco e se dermos as boas-vindas aos ventos da tolerância.

Laura Gutman

Tradução livre daqui

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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Pensamento da semana...

"Costuma fazer escolhas livres na sua vida? Ou sente-se prisioneiro das circunstâncias? Está condenado à infelicidade devido ao que a vida lhe destinou? Se se aperceber de que as condições da sua vida o controlam, em vez de as controlar a elas, poderá sentir-se como se estivesse numa prisão emocional. O poder da escolha está dentro de si. Estabelecer uma ligação com essa parte poderosa de nós poderá fazer-nos sentir mais confiantes com a nossa vida."

                                                                        Bryan Robinson


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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Pensamento da semana...

"O Eu essencial contém uma humanidade básica, cuja natureza é paz, cuja expressão é pensamento e cuja acção é amor incondicional. Quando identificamos essa essência interior, reconhecendo-a  e respeitando-a nos outros, assim como em nós, passamos por um processo de recuperação em todas as áreas da nossa vida."

                                                                        Joan Borysenko


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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Pensamento da semana...

"Nunca outra pessoa nos pode dar mais do que aquilo que podemos dar a nós próprios. Ninguém pode compensar o amor que nos faltou na infância. Outra pessoa pode, isso sim, tornar-se fonte de habituação, de vicio, um meio de anestesiar a nossa dor interna."

                                                                              Brenda Shoshanna



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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pensamento da semana...

"Separar o que gostamos do que não gostamos é a doença da mente."

                                                                                             Mestre Zen Sosan


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