Os pensamentos de longa data firmemente gravados na nossa mente limitam-nos... sem que muitas vezes nos apercebamos! Dado que esse tipo de actividade mental não pode conduzir-nos numa nova direcção, a tomada de consciência deve ser o primeiro passo a dar....
O desenvolvimento da nossa consciência é, com efeito, a primeira actividade a pôr em prática neste encontro com o nosso verdadeiro eu.
O facto de vivermos a nossa vida sem nunca nos questionarmos acerca dos nossos padrões mentais e das nossas convicções, dia após dia, ano após ano, é uma hábito que encoraja e estimula o nosso ego (o nosso falso eu). O ego agarra-se à crença de que somos apenas o que temos e o que fazemos. Ter noção da nossa verdadeira essência permite-nos tomar consciência da nossa magnificência, da nossa divindade e do poder que temos para criar o que julgamos ser o nosso propósito neste planeta, sem recorrermos a nenhuma desculpa para o impedir!
Se não se consciencializar de que não tem que ficar bloqueado nos seus velhos hábitos mentais, esses hábitos prevalecerão e persistirão.
Para nos libertarmos dos velhos hábitos mentais é fundamental identificar-mos os impedimentos que criámos na nossa vida e reconhecermos que tais impedimentos não passam de desculpas para justificar supostas limitações pessoais.
Ao tomar consciência de como constrói as suas desculpas abrirá as portas a amplas e novas possibilidades. Poderá iniciar este processo prestando atenção à parte de si que acredita em limitações e restrições. Observe os pensamentos que lhe atravessam a mente e as sensações que lhe percorrem o corpo e tente perceber quando elas não estão em ressonância com o seu verdadeiro eu.
A consciência dá-lhe acesso ao seu eu superior. Se deixar que o divino crescer em si, a consciência espalhar-se-á para todos os aspectos da sua vida.
Wayne W. Dyer