Conhecer-se a si mesmo, provém de escutar-se a si mesmo: quem sou, que sou e como sou. Tem relação com as perguntas: "Sou a pessoa que quero ser?" e se a resposta é não, "O que é que me impede de ser essa pessoa?" ou "Porque não me permito desenvolver em plenitude?". As respostas ajudam-nos a entendermo-nos a nós mesmos. Quanto melhor nos conhecemos, mais fácil é tomar decisões que melhoram a nossa vida. Sem este conhecimento, podem ser os outros os que tomam as decisões por nós.
O autoconhecimento põe-nos em contacto com o nosso comportamento externo de modo a que os demais possam responder a ele. Desta maneira, o autoconhecimento pode melhorar as nossas relações pessoais.
A noção de autoconhecimento está associada fundamentalmente com a noção de viver no momento presente, respondendo ao aqui e agora e ser consciente do momento presente, que é de onde nos expressamos e executamos o impacto na vida.
Naturalmente, necessitamos ter em conta as aprendizagens do passado e dos objectivos que temos para o futuro, mas é demasiado fácil viver estas coisas e deixar que o presente se ocupe de si mesmo. Isto pode levar-nos a perder o poder que poderiamos ter sobre ele. Ser concientes de nós ajuda-nos a viver no momento presente.
Quando estamos presentes, permitimos que a mente seja o que é sem nos enredarmos nela. A mente em si não é disfuncional. É um instrumento maravilhoso. A disfunção instala-se quando procuramos nela o nosso Eu e fazemos dela a nossa identidade.
Sempre que for capaz de observar a sua mente, deixará de ficar preso a ela. Surge então outro elemento, algo que não é a mente, é o Observador.
Um maior poder sobre as nossas vidas, melhores relações e a capacidade de viver no presente, contribuem para o nosso equilibrio.
Adaptado de: Técnicas de Relajación. Rosemary A. Paine
O Poder do Agora. Eckhart Tolle
Adaptado de: Técnicas de Relajación. Rosemary A. Paine
O Poder do Agora. Eckhart Tolle
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