quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Ser mais consciente... que mudanças traz para a nossa vida?





A Consciência humana é como uma casa grande com muitos quartos. Quando nascemos é como chegássemos a um desses quartos e aí vivêssemos até morrer. De vez em quando, tentamos aceder ao resto da casa, empurrando a porta, mas sem sucesso.
Para abrirmos a porta para uma consciência mais ampla, temos de a abrir interiormente. Quando você percebe que não é obrigado a ficar fechado num dos quartos da consciência, volta-se para uma nova direcção. E é neste momento que toma a decisão de ser livre. A liberdade é a capacidade de deixar o quarto da consciência onde nasceu. Dentro desse quarto, aprendeu quais eram os limites da sua vida. Fora do quarto, aprende que a sua vida tem possibilidades ilimitadas.

Ao percorrer o seu caminho interior, as características que se seguem, próprias duma consciência mais ampla, vão provavelmente tornar-se parte da sua vida:

- Vai conhecer e intensificar o significado das coincidências: torna-se ciente que não existam acidentes neste sistema inteligente. Percebe que tudo o que acontece na vida tem qualquer coisa para lhe ensinar. Começa a perceber que é um parceiro do destino, em vez de ser vitima dele.

- Vai tornar-se ciente da existência de uma fonte de energia universal: passa a ter fé na fonte de energia universal. Começa a exercitar a sua capacidade para entrar em contacto com esta fonte e fazer dela uma parte da sua vida diária.

- Vai sentir-se amado: vai pedir e aceitar a orientação divina. Este alimento vital é sentido tanto nas suas experiências  interiores como exteriores. Tudo parece ser exactamente aquilo que deve ser, mesmo quando você não consegue entender como. Sinta-se tranquilo em relação àquilo que vê e àquilo que sente.

- Vai desenvolver um sentido de apreciação e de assombro: começa por ver a beleza e por se sentor assombrado pela magnificência do Universo. O sentimento de apreciação da beleza é na verdade o sentimento de amor quando você está ligado ao divino. Esse amor vai enchê-lo de uma nova sensação de poder.

- Vai sentir-se ligado aos outros: à medida que o seu ser mais elevado se torna a força dominante na sua vida, você torna-se cada vez mais consciente da sua ligação com os outros. Vai sentir que qualquer coisa que seja destrutiva para um ser humano é destrutiva para todos. Vai perceber que a essência da força da vida que flui através de si flui através de todos.

- Vai fazer um novo acordo com a realidade: quando a sua alma se tornar a força condutora na sua vida, você vai quebrar o acordo vulgar que estabeleceu com a realidade, intelectual e fisicamente. Os limites da sua percepção vão expandir-se. Vai perceber que possui dentro de si a capacidade de manifestar todos os "poderes". 

- Vai experimentar a rendição e a aceitação: vai finalmente parar de lutar  e abandonar-se, simplesmente, mesmo quando não consegue entender porque é que tantas coisas parecem inconsistentes com a forma como você orquestraria o Universo. 

- Vai conhecer o poder e o êxtase do silêncio: vai descobrir que quando "entra no silêncio", entra no lugar mais sagrado de todos. A oração e a meditação passarão a estar integradas na sua vida. As respostas que procura, a orientação de que precisa, a assistência de que necessita, vão aparecer-lhe quando honra o seu verdadeiro ser nos momentos de silêncio.

- Vai perceber que há uma solução espiritual para cada problema: cada problema, seja ele com relacionamentos, finanças, saúde ou imagem pessoal,  tem uma solução no seu eu sagrado.    

- Vai viver autenticamente: não vai ter dificuldade em ser você mesmo. Vai saber que uma vida realmente vivida conduz à verdade universal e a uma consciência mais elevada. 

- Vai experimentar a felicidade como um estado natural: vai ter acesso a um conhecimento tranquilo interior. Vai descobrir que essa felicidade é um estado natural a que se pode aceder sem o contributo de quaisquer substâncias externas. É um estado de graça de auto-suficiência. 

- Vai julgar menos e perdoar mais: vai começar a ver que julgar os outros não os define a eles, define-o a si. Vai aceitar que os outros sigam o seu caminho. Vai compreender que os "erros" mal compreendidos estavam de alguma maneira, numa ordem divina. O não-julgamento e a capacidade de perdoar irão trazer uma nova serenidade à sua vida. Também vai começar a perdoar a si mesmo. Vai ver os erros como lições para se transcender.  

Wayne W. Dyer


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