quinta-feira, 23 de maio de 2013

"Eu Sou..."





Quem é? Como se descreveria?
A fim de responder a estas duas perguntas, vai quase de certeza, mencionar o seu historial, um passado que já foi vivido, mas ao qual está ligado e do qual acha difícil desligar-se.
Quais são os seus auto-retratos? São pequenas etiquetas bonitinhas que vem a acumular ao longo da vida? Tem uma cómoda cheia de definições de si próprio que usa regularmente?
As etiquetas podem dizer "Sou tímido", "Sou preguiçoso", "Não tenho ouvido para a música", "Sou desajeitado", "Sou esquecido" e ainda pode ter um catálogo completo de outros "Sou..." para usar.
Também existem muitos "Sou..." positivos, tais como "Sou carinhoso", "Sou meigo"...

Os auto-retratos não são, em si, inadequados, mas podem ser utilizados de forma perniciosa. O próprio acto de rotular pode ser um obstáculo bem preciso ao crescimento, pois é fácil servirmo-nos do rótulo como justificação para nos mantermos iguais.
Quando o individuo tem de estar à altura do rotulo, o eu deixa de existir. Pode acontecer você estar a negar-se, ao identificar-se com as suas imagens de marca, em vez de o fazer em relação ao seu potencial de crescimento.

Faça uma auto-análise, observando até que ponto está acorrentado ao passado.
Todos os "Sou..." autodestrutivos são o resultado da utilização destas quatros afirmações:

- "Isto sou eu."
- "Sempre fui assim."
- "É mais forte do que eu."
- "É esta a minha natureza."

Os seus "Eu Sou..."exprimem um comportamento de auto-anulação, podem ter origem em algo que aprendeu no passado, e sempre que usa um destas quatro frases está, na realidade a dizer: "E tenciono continuar a ser da maneira como sempre fui."

Wayne W. Dyer



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